O ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira nas escolas de todo o país é obrigatorio segundo uma Lei promulgada há seis anos (10639/03).
No ano passado, a legislação sofreu uma modificação ( Lei 11645/08) e passou a obrigar também o ensino da História e Cultura Indígenas.
O problema é que a operacionalização continua lenta. Falta de material didático, professores sem formação para abordar o tema adequadamente, dentre outros entraves costumam ser apontados pelos governos nas três categorias (municipal, estadual e federal) para explicar o não cumprimento da legislação nos moldes em que já devia acontecer.
Salvador ao adotar,em 2005, a política de cumprimento da Lei foi a primeira capital do país a tomar esta medida. E para tornar realidade a promessa nas escolas públicas da capital baiana não tem sido fácil. No universo das particulares então tem sido ainda mais vagaroso. Imaginem o desafio de fazer o mesmo em todo o território baiano.
Este assunto foi tema de uma matéria que saiu no caderno Vestibular encartado na edição de hoje do jornal A TARDE.
A reportagem assinada por Nina Neves traz um apanhado sobre como os alunos enxergam a questão- eles acham positivo aprender a história do Brasil do ponto de visto de outras culturas que não a eurocentrista- e também sobre experiências para aplicação da legislação efetuadas na Bahia.
Como uma das queixas relacioandas ao cumprimento da Lei é falta de material de suporte fica aqui a sugestão de leitura para quem gosta e precisa acompanhar o tema.
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