terça-feira, 18 de setembro de 2012

E.E.M. Grijalva Costa = Olimpíada de Língua Portuguesa

Os alunos da E.E.M. Grijalva Costa pariticiparam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 2012, projeto que acontece todo ano par e tem como objetivo contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. A escola trabalhou os gêneros textuais Crônica no 1º ano EM e Artigo de opinião, no 2º e 3º anos EM.
Durante as oficinas do projetos desenvolvemos uma sequencia didática para o ensino da prática de escrita desses gêneros a partir do reconhecimento da estrutura e características utilizando o material de texto e virtual disponível no site ttp://escrevendo.cenpec.org.br.
Na etapa escolar, a comissão julgadora selecionou na categoria artigo do opinião o texto da aluna Andressa Maria Silva, do 3º ano D tarde, para concorrer na etapa municipal, por atender de forma mais consistente, aos aspectos textuais característicos.

Dados da aluna cujo artigo foi escolhido:
CATEGORIA: ARTIGO DE OPINIÃO
E.E.M. GRIJALVA COSTA
ALUNA: ANDRESSA MARIA DA SILVA
3º ANO D TARDE
PROFESSORA ANA PAULA DE SOUSA FÉLIX FEITOSA




Vamos conferir o que diz o texto vencedor da etapa escolar.


Fábrica de cachaça: permanência sem radicalização! 
Na comunidade de Itaperacema, localizada no município de Ubajara/CE, foi providenciado um abaixo-assinado organizado pelo agricultor José Zarak da Silva Ramos, residente do Sítio Taboca, com mais de 400 assinaturas, reivindicando a retirada da Usina São Francisco. A usina produz a cachaça que fornecida para a indústria Ypióca Agroindustrial Ltda.
O protesto foi extenso, várias outras comunidades alegam sofrer pelo mau cheiro causado pela fábrica, além da poluição do ar e do solo que atinge os lençóis freáticos e nascentes dos rios localizados nos municípios de Ubajara e Tianguá, cidade próxima da localidade.
O documento que contém o abaixo-assinado foi encaminhado para as autoridades competentes e o fato foi noticiado pelo jornal Diário do Nordeste. Entre as assinaturas está a de Natália Félix, prefeita de Tianguá, e de Luiz Meneses de Lima, chefe de gabinete.
Os moradores pedem pela retirada da fábrica com direito a multa e indenização para todas as famílias prejudicadas devido ao grande impacto ambiental sofrido. Apesar dos danos causados pela poluição, a própria população alega que a usina exerce um papel importante para a comunidade porque gera emprego para muitas famílias.
O vereador João Batista Holanda Cavalcante, natural de Itaperacema, se pronunciou contra a reivindicação. “Enquanto existem pessoas tentando conseguir um trabalho, algumas ficam fazendo abaixo-assinado para derrubar o emprego de outros”, afirma o parlamentar.
Sou moradora da região afetada e sou a favor da não retirada da usina, mas sim do tratamento eficiente dos resíduos gerados, mesmo considerando que a população se manifesta por estar sendo prejudicada pela contaminação da água e do solo, uma vez que precisa utilizar a água para irrigar suas plantações, afetando a saúde das pessoas que consomem os alimentos ali produzidos.
Portanto, considerando os benefícios para economia do município, apesar da agressão ao meio ambiente, a melhor forma de resolver esse problema não seria radicalizando pela retirada da fábrica de cachaça, mas aplicando adequadamente as leis ambientais para responsabilizá-la pela desobediência quanto as obrigações de preservação da natureza e da qualidade de vida da população local.

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